Mentira tem, sim, pernas curtas - e não há tamanco alto que inverta essa situação.
Entre a primazia do pensamento que prevê a consequência de uma mentira mal dita, deve-se levar em consideração não a infâmia causada por ela, mas a glória da honestidade em se proferir a verdade, muito embora pareça menos prejudicial omitir detalhes "decisivamente (in)significantes" para a devida "proteção" de quem interessa.
Inda que contradiga minha própria afirmativa teórica de uma "mentira salvadora" num contexto em que se compara a consequência negativa do ato à outra mais negativa com os transtornos causados pelo contrário, me retrato com os princípios éticos da moral e dos bons costumes e confirmo: mentira tem, sim, pernas curtas - e não há tamanco alto que inverta essa situação.